A canadense Colossus Minerals informou
sexta-feira (14), que a Corte Superior de Justiça de Ontário (Canadá)
aprovou a Segunda Revisão da Proposta e Plano de Reorganização (Second
Amended Proposal and Plan of Reorganization) da companhia. Segundo a
mineradora, a aprovação da Corte abre caminho para a empresa pôr em
prática a proposta, que está sujeita a aprovação ou cancelamento. O
plano é a última alternativa para evitar a falência da empresa.
A mineradora havia solicitado uma ordem de sanção
e aprovação da proposta sob a Lei de Falência e Insolvência, em inglês
Bankruptcy and Insolvency Act (BIA) do Canadá, que foi aprovada pela
maioria dos credores, no dia 27 de fevereiro.
Segundo comunicado enviado ao mercado no fim de
fevereiro, a Colossus pretende implementar e completar sua
reestruturação ainda em março. A implementação do plano está sujeita ao
recebimento da ordem de sanção e à anistia, ou não, de outras condições
previamente estabelecidas no plano de recapitalização. A reestruturação
da empresa vai ser administrada pela Duff & Phelps.
A Colossus anunciou, em 21 de janeiro, que deixaria
de ser listada na Toronto Stock Exchange (TSX), bolsa de valores do
Canadá. A justificativa da TSX, na época, era de que a Colossus não
atendia mais aos requisitos para que suas ações continuassem a ser
listadas na bolsa de Toronto. Em 31 de janeiro, a mineradora canadense
informou que também deixaria a OTCQX, bolsa de valores dos Estados
Unidos.
No início de 2014, a Colossus anunciou a demissão de
400 empregados que trabalhavam no projeto de ouro e paládio Serra
Pelada, no Pará. O motivo das dispensas seria falta de recursos para dar
continuidade ao projeto.
A Colossus conta, atualmente, apenas com John
Frostiak à frente do conselho. No fim de janeiro, a mineradora anunciou a
saída de J. Alberto Arias, que é fundador, sócio e gerente de portfólio
da Arias Resources Capital Management LP, principal acionista da
Colossus. Em dezembro de 2013, a Arias anunciou acordos para
financiamento emergencial para o projeto Serra Pelada, no Pará.
Fonte: Zé Dudu/Freddigasp
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