sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GOVERNO FEDERAL VAI APERTAR A COLOSSUS
 
O secretário de Geologia e Transformação Mineral, Cláudio Scliar (foto), disse ontem que o Ministério de Minas e Energia não irá permitir qualquer tentativa de diluição dos 25% que os garimpeiros terão direito com a produção da mina de Serra Pelada e que exigirá da empresa canadense Colossus Minerals, parceira da COOMIGASP, o total cumprimento do Têrmo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O secretário Scliar convocou para o próximo dia 1º de março, às 11:00 horas, o presidente da Colossus, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, e o presidente da COOMIGASP, Gessé Simão de Melo, ambos para uma reunião no MME, em Brasília. As providências do Ministério de Minas e Energia, é que o ministro vai exigir informações da Colossus sobre a data certa do início da produção da mina, prometida para este ano de 2012, e, cobrar os relatórios atualizados dos resultados das pesquisas realizadas na área de 100 hectares da cooperativa. Essas informações vinham sendo negadas pelo grupo canadense ao ignorar os pedidos feitos pela cooperativa.

“ Temos o dever e a obrigação de não deixar que os garimpeiros de Serra Pelada tenham seus ganhos reduzidos por conta dos investimentos feios pela Colossus “, disse Cláudio Scliar, diretamente ao presidente da Cooperativa, Gessé Simão, durante um encontro ocorrido ontem pela manhã, no quarto andar do MME.


QUEM NÃO SE COMUNICA, SE ESTRUMBICA
 
A RELAÇÃO ENTRE OS GARIMPEIROS E Colossus azedou com a entrada de Paulo de Tarso (foto), como chefe das operações da mina, contratado em maio do ano passado, pela empresa canadense. Para os garimpeiros, ele é uma incógnita. Diferente de todos os outros diretores que já passaram pela Colossus, Paulo de Tarso, nunca se aproximou do povo garimpeiro, nem mesmo numa única reunião da Coomigasp, realizada em Curionópolis. Nem mesmo, para atender aos pedidos do presidente da cooperativa, Gessé Simão. Um ato deselegante por parte do parceiro. Comportamento de quem não tem a dar realmente nenhuma satisfação aos proprietários da mina, pelo menos, aos proprietários brasileiros. Isso é uma lástima. A SPCDM, empresa criada pela Coomigasp e pela Colossus, que toca a implantação da mina e que irá explorar o ouro existente na área dos 100 hectares, continua fechadíssimo dentro do canteiro de obras. Ninguém entende porque a SPCDM, não possue sequer um site e uma política de comunicação externa, como a maioria das grandes e sérias empresas, que atuam em todo o mundo. O grupo EBX, pertencente ao empresário, Eike Batista, cada uma das suas 12 empresas, possuem um site  de informações. A Vale, o Grupo Votorantin, Andrade Gutierrez e a Mineração Fazenda Brasileiro, em Teofilandia, na Bahia, da canadense Yamana Gold Inc, podem ser encontradas na internet com informações sobre as suas respectivas atividades. A SPCDM não. O engenheiro gaúcho, Paulo de Tarso Serpa Fagundes e a própria Colossus, terão que mudar esse arcaico conceito fechado de que só interessa para eles, se comunicar em inglês canadense, com as velhinhas aposentadas que costumam investir o que tem na bolsa de valores de Toronto. A continuar assim, vai terminar quebrando com o projeto.

Fonte: FREDDIGASP