sexta-feira, 14 de setembro de 2012


COOMIGASP RELIZARÁ ASSEMBLÉIA SÓ EM MARÇO DE 2013
Coomigasp realizará assembleia só em março de 2013
É falsa e descabida a informação divulgada por um site de que haverá assembleia ordinária da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada dia 14 de outubro. A única assembleia prevista para acontecer será convocada no começo do ano que vem para ocorrer até março de 2013, quando será discutida e aprovada a prestação de contas da atual diretoria, entre outros temas. Na ocasião será convocada também, uma assembleia geral extraordinária da Coomigasp para desfazer um atentado à cooperativa que foi criação de uma tal de holding. “Quem teve a ideia de criar essa holding não estava com boas intenções”, declarou o atual presidente da Coomigasp Valder Falcão.
O parecer do Conselho de Administração da Coomigasp, comunicando que o pedido de um pequeno grupo solicitando a realização de uma assembleia foi indeferido, foi recebido por um representante do minúsculo grupo que pleiteia a assembleia geral dia 14 de outubro. Confira abaixo alguns dos principais argumentos da diretoria da Coomigasp para não aprovar a convocação da tal assembleia:
1)      O documento apresentado pelo grupo minoritário não preenche os requisitos legais descritos no artigo 33 1º do Estatuto Social da cooperativa:
a)      Art. 33º – A Assembleia Geral será convocada pelo presidente da Sociedade ou pela maioria dos membros do Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos associados em  pleno gozo de seus direitos sociais, por motivos graves e urgentes que impossibilitem o cumprimento dos objetivos sociais”.
b)      § 1º – Para convocação pelos associados, os 10 primeiros signatários deverão apresentar à Diretoria para conferência,  a relação nominal com número de matrícula e as respectivas assinaturas dos associados, acompanhada de relatório com documento comprobatório que justifiquem a intenção da convocação”.
2)      Dos requsitos do Art. 33, § do Estatuto da Coomigasp não atendidos:
a)      O artigo 33 caput do Estatudo Social da Coomigasp estabelece que a Assembleia Geral, deve ser convocada pelo presidente, pela maioria dos membros do Conselho de administração, pelo conselho fiscal e por 1/5 dos associados em pleno gozo dos seus direitos sociais, por motivos graves e urgentes que impossibilitem o cumprimento dos seus objetivos sociais.
b)      A prima facie se verifica que dentre os dez associados signatários que subscrevem o pedido e o relatório apresentado três não estão pleno gozo de dos seus direitos, vez que os Srs. Paulo Vitor Pacheco Albarabo, mat. 10.215 e Airton Valdir Portilho, mat. 28.817 não prestaram contas dos valores das mensalidades e da taxa de emissão das carteiras novas, arrecadados até 31 de julho de 2012, bem como não promoveram a devolução dos bens móveis e equipamentos eletrônicos adquiridos com recursos da entidade e que guarneciam as delegaciais sob suas responsabilidades, incorrendo assim em apropriação indébita de bens e valores do patrimônio da entidade, violando a norma estatutária descrita no art. 13, § 1º do Estatuto”.
c)      Quanto ao associado e ex-diretor do Conselho Fiscal da Cooperativa em epígrafe Sr. Nilbert Gomes Pedro dos Santos mat. 21.437, o mesmo se apropriou de documentos de uso exclusivo e sigiloso da entidade, reproduziu ilegalmente cópia e forneceu a terceiros visando prejudicar a Entidade e a Diretoria sem que houvesse o conhecimento e aval dos demais membros do referido conselho. Desta forma, o mesmo violou a norma estatutária descrita no art. 13, § 1º e o art. 66, I do Estatuto, conforme ata de afastamento e ocorrência policial em anexo. O fato inusitado foi o que o mesmo, agindo de má fé retirou os documentos e após fazer cópias, tentou devolver os mesmos, porém, a porta estava fechada tendo o mesmo contratado um chaveiro que fez uma cópia da chave no dia dos fatos”.
Falta de comprovação dos motivos graves
Em seu parecer minucioso, o Conselho de Administração da Coomigasp apresenta argumentos suficientes para indeferir o pedido de assembleia geral do grupo minoritário, com, por exemplo, da falta de comprovação dos motivos graves e urgentes do art. 33.
1)      O artigo 33 e seu § 1º do estatuto da Coomigasp estabelece ainda, que para ser convocada uma assembleia geral, dever ser demonstrado e legalmente provado através de documentos a necessidade de convocação de uma assembleia, conforme a seguir descrito:
Art. 33º – A Assembleia Geral será convocada…
….por motivos graves e urgentes que impossibilitem o cumprimento dos objetivos sociais.
+ 1º – Para convocação pelos associados os 10 primeiros signatários deverão apresentar à Diretoria para conferência, a relação nominal com número de matrícula e as respectivas assinaturas dos associados acompanhadas de relatório com documento comprobatório que justifiquem a intenção da convocação.
“Na vertente situação, os associados não demonstraram e nem provaram a existência de motivos graves e urgentes, bem como, não promoveram a juntada dos documentos que pudessem provar esses motivos graves e urgentes”, destacou o parecer do Conselho de Administração da Coomigasp.
NADA CONSTA
Em NADA CONSTA emitido em 12 de setembro de 2012 pelo Poder Judiciário do Estado do Pará – comarca de Curionópolis, assinada pela diretora de secretaria, Cleudimar Alves de Souza, fica comprovado que não há nada contra o presidente da Coomigasp, Valder Falcão e os diretores Pedro Gomes, Marcos Antônio Rodrigues Prado e José Ribamar Lima Silva. “…Que os mesmos NÃO constam na qualidade de réus na AÇÃO PENAL nº 2012.200096-3”.
“A convocação não tem sentido porque não tem motivo concreto e os argumentos são inverídicos. Não há prova de que a atual diretoria desviou recursos. As denúncias do Ministério Público foram contra o ex-presidente, que já foi devidamente afastado e responderá pelos seus atos. Estas pessoas acusam sem prova e apenas querem tumultuar o processo legal que vem sendo desenvolvido na Coomigasp”, afirmou Valder Falcão.
Mina
Enquanto um grupo minúsculo tenta tumultuar o processo com acusações e denúncias inverídicas, o projeto da Mina de Serra Pelada continua firme e forte rumo à produção a partir do primeiro semestre de 2013, quando os garimpeiros – devidamente associados e em dia com suas obrigações – passarão a receber seus dividendos tanto esperados por todos. “A parceria da Coomigasp com a Colossus vai vento em popa. Os trabalhos da mina continuam normalmente. Não há motivo para pânico. Hoje, o túnel atinge 1.030 metros de extensão, com 145 metros de profundidade. Estamos perto do ouro. Segundo a empresa, entre os meses de março e abril, deverá ter início a produção mineral”, afirmou o diretor de Produção da Coomigasp, José Ribamar Lima.
Riba informou que continua em processo acelerado a montagem da usina de beneficiamento do material mineralizado.
por Ascom Coomigasp /Freddigasp


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