sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cooperativas seguem o exemplo bem sucedido da Cooomigasp


O bem sucedido contrato firmado entre a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada e a mineradora canadense Colossus está abrindo caminho para as demais cooperativas com áreas na região de Serra Pelada (PA) fecharem parcerias, com o objetivo da exploração mecanizada de minérios, supervisionada pelo Departamento Nacional de Proteção Mineração (DNPM), órgão vinculado ao ministério de Minas e Energia. A mais recente parceria foi firmada entre a empresa Grifo e a Cooperativa Mista da Cutia, também de Curionópolis (PA). Outras cooperativas negociam parcerias com grandes mineradoras.
Para obter o alvará para exploração da mina de Serra Pelada, a Coomigasp, que não dispunha de recursos necessários para tais investimentos, se reuniu à Colossus. A empresa canadense entrou com o capital e a tecnologia e a cooperativa com a mina. A partir daí, foi constituída a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, a SPCDM, com capital dividido em ações. Como se sabe, a Colossus tem 75% do capital da SPCDM e a Coomigasp 25% das ações, livre de qualquer investimento na mina.
Agora, acaba de ser criada uma holding (empresa para controlar outras empresas), um instrumento muito utilizado no mundo empresarial para racionalizar controles e custos. “No caso da exploração do ouro de Serra Pelada, a holding servirá para permitir que parte das ações do empreendimento seja transferida aos garimpeiros, sem, no entanto, tirar da Coomigasp o controle e a fiscalização das atividades operacionais da mina”, afirma o consultor Lauro Assunção, em cartilha preparada por ele para tirar as dúvidas dos garimpeiros.
A mais nova bem sucedida parceria da área de mineração em Serra Pelada foi firmada entre a Grifo e a Coomic, que está resultando na criação da Cutia Mineração S/A. “Não tenho nenhuma dúvida de que a parceria realizada com a aprovação do contrato na última assembleia da cooperativa para a pesquisa e exploração mineral da área do ex-garimpo da Cutia, dará bons frutos ao conjunto da sociedade”, afirmou Raimundo Lopes, presidente daquela cooperativa.
Raimundo Lopes anunciou para a próxima segunda-feira, 12, o primeiro passo a ser dado para o início dos trabalhos de pesquisas geológicas na área dos 629 hectares pertencentes à cooperativa. Segundo ele, a primeira providência é reunir com todos os superficiários da área em um encontro que terá a participação dos geólogos da Grifo Geologia e diretores da Coomic, a ser realizada às 10h do próximo dia 12 no escritório avançado da Coomic em Curionópolis. 
O líder garimpeiro está também confiante de que a sua insistência junto ao Ministério de Minas e Energia para que a Vale libere as análises geofísicas e geoquímicas das amostras e dos testemunhos de sondagens, realizados nas áreas da Coomic, terá um resultado positivo, já que o ministro Edison Lobão mandou convidar o presidente da Vale para uma reunião com os presidentes das cooperativas para tratar do assunto.
“Se obtivermos os testemunhos dos furos que foram realizados pela Vale em nossa área, já é um grande caminho andado, o que facilita bastante para a nossa parceria”, aponta Raimundo Lopes. Depois da reunião que os técnicos e diretores da Coomic terão com os superficiários, haverá uma visita na área para os primeiros levantamentos. Uma empresa de sondagens geológicas será contratada para a retirada de amostras do subsolo por perfuração, bem como irão realizar pesquisas à superfície em busca por minérios e compostos específicos. As sondagens geológicas podem ser concluídas em dois anos.
De acordo com um dos técnicos que atuam no projeto, isto poderá envolver análises químicas para determinar a composição das amostras de minério. Depois das propriedades minerais serem identificadas, o próximo passo é o de determinar a quantidade de minério existente. Isto envolve a determinação da extensão da jazida, bem como o grau de pureza do minério e calcular a quantidade de minério presente no depósito.
A partir do momento em que a identificação do mineral e da sua quantidade estiverem razoavelmente determinados, o próximo passo será o de determinar a viabilidade de explorar o depósito mineral. Um estudo preliminar, logo após a descoberta do depósito, examina as condições do mercado, como as da oferta e da procura do mineral, a quantidade de minério que terá de ser extraída para se obter uma determinada quantidade do mineral e os custos associados à operação.
Depois da extensão total do depósito ser conhecida e examinada pelos geólogos, o estudo de viabilidade examina o custo do investimento no capital inicial, os métodos de extração, o custo da operação, o tempo estimado para retorno do investimento, a remuneração bruta, a margem líquida de lucro, possíveis lucros futuros, tempo de vida total da reserva, o valor total da reserva. São também considerados o impacto ambiental e a recuperação paisagística.

Fonte: Coomigasp/Freddigasp

Um comentário:

  1. Coomigasp e tudo que a ela se relaciona é um ESCÁRNIO as LEIS DO BRASIL e um acinte ao povo brasileiro.VERGONHA TOTAL!TODO PROCESSO QUE TENHA VÍCIOS,NÃO FORMA O ATO JURÍDICO PERFEITO,PORTANTO
    NÃO GERANDO NENHUM DIREITO.Pela legislação em vigor a coomigasp É NATI-MORTA!!!
    Eliezer Luiz Jucá Soares-Presidente da COMGASP-Cooperativa Mista dos Garimpeiros de Serra Pelada,a ÚNICA SUCESSORA LEGAL DA COOGAR

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