domingo, 18 de setembro de 2011


Deputados promovem audiência em Curionópolis sobre a SPCDM


Cerca de 400 garimpeiros participaram da reunião realizada no teatro municipal de Curionópolis, no sábado (17), com a presença de deputados estaduais e lideranças garimpeiras. A reunião foi convocada pelo deputado João Salame (PPS-PA), que preside uma comissão na Assembleia Legislativa do Pará que trata sobre Serra Pelada. Ele disse que o encontro serviria para questionar alguns pontos do contrato assinado entre a Colossus, por intermédio da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM) e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada. O contrato, no entanto, foi aprovado em assembleia geral pelos garimpeiros e está em pleno vigor e consolidado. Os deputados saíram satisfeitos com as explicações do presidente da Coomigasp, Gessé Simão.
A reunião, que ocorreu em clima de tranqüilidade, foi aberta pelo deputado estadual João Salame. Ele informou que em breve uma comissão de deputados irá a Serra Pelada conhecer de perto a realidade das condições de vida dos moradores da vila e procurar soluções para os problemas que afetam diretamente àquela comunidade garimpeira.
O deputado Edmilson Rodrigues (PSOLP-PA) disse que a ideia é fazer um esforço para encontrar uma solução para os problemas dos garimpeiros que vivem em Serra Pelada. Rodrigues afirmou que a Coomigasp, com base em documentos e nos argumentos de Gessé Simão, é a legítima detentora da concessão de lavra para a exploração mecanizada da nova mina.
O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte em seu pronunciamento voltou a cobrar mais empenhos dos deputados estaduais do Pará junto à bancada federal para aprovação do projeto que trata da aposentadoria dos garimpeiros. “Deputados, o projeto da Nova Mina de Serra Pelada já é realidade. O que gostaríamos agora é que a classe política aprove o projeto de aposentadoria dos garimpeiros, que é uma bandeira levantada por nós da Agasp Brasil e que é um desejo da classe garimpeira”.
Já o deputado Milton Zirmmer (PT-PA) destacou a luta dos garimpeiros ao longo de 30 anos. Ele ressaltou ainda que, “maior que seja a riqueza, tem que haver respeito com a pessoa humana” e pediu “que os direitos dos garimpeiros sejam respeitados”.
esta
O advogado Daniel Vilas Lobos disse que “o projeto da Nova Mina de Serra Pelada representa a realização de um sonho”. Ele garantiu que não houve perdas para os garimpeiros e explicou  detalhes do projeto, inclusive os percentuais de 25% da Coomigasp e 75% da Colossus, que foi objeto de discussão durante a reunião. “A Colossus investiu até agora mais de 200 milhões de reais no projeto e 70% das pessoas contratadas são de Curionópolis e de Serra Pelada”. informou.
Ao falar em nome da FREDDIGASP, o líder garimpeiro de Colinas – TO, João Paz, destacou a trajetória de luta dos garimpeiros e elogiou a administração da atual diretoria. “O Gessé tem total apoio da classe garimpeira; do ministro Edison Lobão; do Governador do Pará, Simão Jatene, e do prefeito de Curionópolis, Chamonzinho, por isso o projeto da nova mina evolui a cada dia gerando emprego e renda”, disse ele.
Ao final do encontro, o presidente Gessé Simão afirmou que a reunião foi bastante proveitosa porque os deputados puderam esclarecer suas dúvidas sobre o projeto da Nova Mina de Serra Pelada. “Foi muito boa a reunião. Mostramos aos deputados que o projeto da Nova Mina está consolidado e vem gerando emprego e renda em Serra Pelada. Mostramos ainda que o projeto, em parceria com a prefeitura de Curionópolis, tem desenvolvido inúmeras ações sociais em Serra Pelada em benefício do povo que mora lá”, avaliou Gessé.
Participaram da reunião com os deputados, delegados regionais da Coomigasp, vereadores de Curionópolis, diretores e funcionários da cooperativa, o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, e presidentes de cooperativas, entidades e associações representativas

Ascom: Coomigasp/Freddigasp

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Vila de Serra Pelada ainda reproduz carências dos anos 1980

Cerca de 6 mil vivem na localidade, que pertence a Curionópolis (18,2 mil).
Asfalto nunca chegou; esgoto corre a céu aberto e doenças proliferam.

Iara Lemos Do G1, em Serra Pelada
Para chegar até a nova mina de Serra Pelada, é preciso percorrer 35 quilômetros de estrada de terra. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo) 
Estrada de terra que dá acesso a Serra Pelada
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
As casas de Serra Pelada ainda são as mesmas dos primeiros garimpeiros que chegaram à região. São barracos improvisados com pedaços de madeira. Ainda é possível encontrar placas em que se identificam os "dormitórios", como eram conhecidos os hotéis improvisados que abrigavam os garimpeiros.
Em 17 e 18 de agosto, o G1 esteve em Serra Pelada e mostra em uma série de reportagens o projeto e a estrutura da nova mina, o cotidiano da localidade e a esperança dos que ainda não desistiram do sonho de encontrar ouro.
Desde o início dos anos 1980, quando a busca pelo ouro teve início na região, Serra Pelada nunca recebeu uma camada de asfalto. Imensos buracos na rodovia BR-155 dificultam o acesso à localidade a partir de Marabá (PA). A visibilidade na estrada de terra é reduzida, em razão das queimadas na região.
Mas o asfalto ainda não está nos planos da empresa canadense Colussus, que, em parceria com a cooperativa dos garimpeiros, prepara a retomada da exploração de minério em Serra Pelada. Ao todo, a previsão de investimentos da empresa na região é de R$ 320 milhões até 2013.
"Vivemos a realidade da nossa região, e sabemos que eles precisam de ajuda. Fazemos a manutenção da estrada da localidade, mas não temos previsão de asfalto", diz o diretor-geral da Colossus no Brasil, Paulo de Tarso Serpa Fagundes.
A Prefeitura de Curionópolis estima que cerca de 6 mil pessoas morem na localidade. Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,2 mil pessoas vivem no município de Curionópolis, ao qual pertence a localidade de Serra Pelada.
No único posto de gasolina de Serra Pelada, é de forma artesanal que se abastecem os veículos que circulam na localidade, basicamente motos.
O telhado do posto é feito de palha. A única bomba de combustível só funciona se alguém estiver mexendo em uma manivela instalada dentro do compartimento por onde o combustível é colocado.
O chamado "pau da mentira", tronco de uma árvore que fica bem na entrada da vila, usado pelos garimpeiros como ponto de encontro para contar o que acontecia no garimpo, ainda está no mesmo lugar, mas a movimentação em torno da árvore diminuiu. Sem ouro em abundância como no início dos anos 1980, faltam contadores de histórias.
"Ninguém vive aqui. A gente sobrevive. A gente veio para cá com a ilusão do ouro. Não tinha num mês, esperava o outro. E assim se passaram meses e anos. Hoje, a gente está velho e continua aqui", diz o garimpeiro José Chaves Farias, que mora em Serra Pelada desde 1982.

Sem estrutura e com o esgoto correndo a céu aberto, Serra Pelada apresenta elevada incidência de hanseníase e de portadores do vírus da Aids, segundo dados da prefeitura.
Uma recente bateria de exames feita pelo posto de saúde da localidade apontou que, de 96 pessoas submetidas a exames, 45 eram portadores do vírus HIV, da Aids.
Programas de prevenção estão sendo organizados pela prefeitura e pela empresa eColossus, a fim de auxiliar na redução dos problemas de saúde da comunidade.
Ùnico posto de gasolina da localidade de Serra Pelada também funciona de forma artesanal. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo) 
Ùnico posto de gasolina da localidade de Serra Pelada também
funciona de forma artesanal.
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Policial armado acompanha reunião da Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada.












As reuniões comandadas por Simão na localidade de Serra Pelada são acompanhadas por policiais militares de Curionópolis.
No contrato final, contudo, os garimpeiros ficaram com 25% do valor, que precisa ser dividido em partes iguais entre todos os 37 mil associados. Do total dos associados, pelo menos 2,5 mil são moradores da região de Serra Pelada. Os demais, de outras cidades e estados, que estiveram em Serra Pelada no começo do garimpo, nos anos de 1980.
 Segundo a assessoria de imprensa da Coomigasp, a redução de 49% para 25% ocorreu porque havia uma cláusula contratual que determinava que “ a empresa parceira iria investir sozinha até R$ 18 milhões em pesquisas. A partir daí, o que fosse investido a mais seria dividido entre as partes, conforme as suas participações. Segundo eles, como a cooperativa não consegui fazer os aportes de contrapartida, o valor foi descontado dos 49% da Coomigasp “.
De acordo com a empresa, como o total dos descontos poderia reduzir a participação da cooperativa a um porcentual inferior a 10%, houve uma negociação, com a participação do Ministério de Minas e Energia, que resultou num aditivo ao contrato definindo uma parcela mínima de 25% para a Coomigasp.
Assim, a empresa canadense fica com a maior parte dos recursos obtidos com a venda do material (75%). O contrato também prevê o pagamento de prêmios para a cooperativa, de acordo com a quantidade do material extraído.
Dos minérios que tem extração prevista – ouro, paládio e platina -, o ouro é o material mais valorizado no mercado. A unidade internacional de medida, a onça troy, equivale a 31,10 gramas de ouro. Para cada ano de exploração da nova mina de Serra Pelada, a Colossus espera extrair até três toneladas de ouro, o equivalente a R$ 285 milhões ao ano. 
Gessé Simão, presidente da Cooperativa dos

Garimpeiros de Serra Pelada. 
Pelo estatuto da cooperativa, desde 2005, nenhum novo integrante pode ser recadastrado. Com isso, somente quem já é sócio da Coomigasp receberá recursos provenientes da parceria com a empresa.
“ Foi um cuidado que o governo teve de exigir que a cooperativa sempre receba um valor fixo. O ouro tem um problema, que é um minério em forma de moeda. Tratando-se de uma região como a Serra Pelada, em que o clima é tenso, foi a forma que o governo teve de intervir. Eles não vão mais ser garimpeiros, vão ser sócios de um empreendimento “, diz o secretário de Geologia, Mineração e Transformação do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar.


Fonte: G1 do dia 17 e 18-08-2011/Freddigasp

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Serra Pelada prepara retomada da exploração de ouro 20 anos depois

Previsão de reabertura é em 2012, após parceria com empresa canadense.
G1 visitou local de onde se prevê extrair 50 ton de minério em dez anos.

Iara Lemos Do G1, em Serra Pelada
Ponto de atração de trabalhadores de todo o país que migravam em busca de riqueza no início dos anos 1980, o garimpo de Serra Pelada, distrito do município de Curionópolis, no sul do Pará, começa a renascer.
Há mais de 30 anos, a exploração começou em um imenso buraco, aberto manualmente e interditado pelo governo federal em 1992 devido à falta de segurança.  Agora, quase 20 anos após ser fechado, o garimpo se prepara para uma nova fase de exploração, prevista para se iniciar  em 2012. Ao lado da cava onde muitos perderam a vida soterrados, uma nova mina, desta vez toda mecanizada, está em fase final de construção.
Em 17 e 18 de agosto, o G1 esteve em Serra Pelada e mostra em uma série de reportagens o projeto e a estrutura da nova mina, o cotidiano da localidade e a esperança dos que ainda não desistiram do sonho de encontrar ouro.
 A nova estrutura faz renascer a fase de exploração na localidade, que chegou a ser considerada a mais farta em ouro do Brasil. A expectativa da empresa responsável pela nova exploração é de que ainda existam cerca de 50 toneladas de minério, entre ouro, paládio e platina, prontos para serem extraídos nos próximos dez anos.
O novo garimpo de Serra Pelada é resultado de uma parceria entre a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) e a empresa de mineração Colossus, do Canadá.
A aliança, firmada em 2008, gerou uma terceira empresa, a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), detentora da portaria de lavra, documento concedido pelo governo federal que permite a retirada de minério do local.
A portaria inicialmente foi repassada para a cooperativa, que, depois do fechamento da mina, ganhou o termo de posse do governo federal. Mas, sem recursos para realizar pesquisas que apontassem a existência de minerais, a cooperativa firmou parceria com a Colossus.

“Existe o produto e se acredita no projeto. É natural que todos os garimpeiros sonhem, como eu sonho muito, de que tem muito ouro ainda aqui. Mas se acontecer de não ser da forma como esperamos, vamos ter de esperar. O sonho do meu irmão garimpeiro é o meu sonho. E eu sonho alto. Queremos ficar”, afirma o presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), Gessé Simão.

O empreendimento
O terreno onde a nova mina subterrânea está sendo instalada tem cem hectares. Para fins de comparação, é pouco menor que a área do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, ou equivalente a quase toda a área do Vaticano. O terreno fica ao lado da antiga cava aberta pelos garimpeiros, atualmente desativada e transformada em um grande lago.
Ao todo, a Coomigasp detém três áreas de exploração no distrito de Serra Pelada, com um total de 1.089 hectares. Além do local que já está sendo transformado em nova mina por meio da parceria com a Colossus, a cooperativa ainda tem outras duas áreas, uma de 123 hectares e outra de 700, que estão sendo avaliadas pela empresa canadense.
Caso seja constatada a presença de minerais também nessas duas regiões, a cooperativa pretende firmar parceria com a Colossus, nos mesmos moldes da efetuada na nova mina de Serra Pelada.
Segundo o diretor-geral da Colossus no Brasil, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, até 2013, a empresa canadense deve investir R$ 320 milhões, a fim de que a nova mina de Serra Pelada traga os resultados esperados.
Desde 2008, quando a parceria com a cooperativa dos garimpeiros foi firmada, já foram injetados na região R$ 190 milhões pela empresa canadense, segundo afirma o diretor da empresa.
“Este é um projeto pioneiro. Não existe empresa canadense listada em bolsa que invista o volume de recursos que a Colossus está investindo. No momento em que colocarmos a mina em funcionamento, esse modelo vai acabar servindo de exemplo para outras parcerias”, acredita Fagundes.
Serra Pelada info (Foto: Editoria de Arte / G1)
Exploração mecanizada
Diferentemente da antiga mina de Serra Pelada, onde a exploração era artesanal e na superfície – o que deu ao local o apelido de “formigueiro humano” –, na nova mina a exploração será mecanizada e subterrânea.
Pelo menos 350 metros de mina subterrânea já foram escavados, segundo a empresa, e a expectativa da Colossus é de que a mina alcance cerca de 400 metros de profundidade, o equivalente a um prédio de 120 andares, com rampas e acessos subterrâneos.
Abertas com o emprego de dinamite, as galerias de onde serão extraídos os minérios estão sendo concretadas, a fim de se evitar possíveis desmoronamentos. A cada explosão, avança-se três metros.
O túnel principal da mina, por onde passam os veículos e circulam os funcionários, também está recebendo telas de contenção e camadas de concreto. A movimentação da rocha é acompanhada periodicamente por meio de medidores instalados ao longo do trajeto da mina.
Garias internas da nova mina de Serra Pelada. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo) 
Galerias internas da nova mina de Serra Pelada.
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Segurança
Antes de seguir pelo longo túnel que já dá forma à nova mina, os funcionários precisam passar por uma série de procedimentos de segurança.
O primeiro é um curso específico com 30 horas de treinamento, onde o funcionário recebe informação sobre primeiros-socorros e orientações sobre como se portar a tantos metros de profundidade.
“Segurança para nós é primordial”, afirma o coordenador da mina, Hélio Machado Filho.
Em geral, cada funcionário permanece até seis horas dentro da mina, sob uma iluminação que se assemelha à de uma casa à noite. Protetores de ouvido e colete sinalizador são de uso obrigatório, além de máscaras para respiração e outra chamada máscara de fuga, que tem vida útil de 25 a 120 minutos de oxigênio, em caso de possível desmoronamento. Antes de entrar na mina, todos ainda precisam verificar a pressão arterial.
As regras de segurança não faziam parte da realidade dos antigos garimpeiros, como Zaquel Neto, 42 anos. “Naquela época, a gente ia para a cava e não sabia se voltaria. Todo dia, morria gente lá dentro. Agora, vai ser diferente”, afirma o ex-garimpeiro, que trabalhou na antiga mina e agora é funcionário da empresa responsável pela abertura da nova.
O trabalho dentro da mina é realizado durante 24 horas por dia. Enquanto a nova Serra Pelada não começa a extração, cerca de 200 funcionários se revezam em três turnos de trabalho.
Banheiros químicos foram instalados ao longo da mina, e os funcionários podem sair de dentro do local até três vezes ao dia, para fazer as refeições no refeitório da empresa.
Quando a mina estiver pronta para começar a exploração, as refeições devem passar a ser servidas em um espaço dentro da mina, segundo explica o gerente de Saúde, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Comunidade da Colossus, Raimundo Júnior.
“Vamos levar a refeição até eles [garimpeiros], já que por medidas de segurança não podemos preparar a alimentação na mina”, explica Júnior.
Garimpeiro da nova mina de Serra Pelada, com equipamentos de segurança para entrar na mina. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo) 
Garimpeiro na entrada da nova mina de Serra Pelada, com equipamentos de segurança para entrar na mina. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

Fonte: G1/Freddigasp

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Governador JATENE dá apoio a GESSÉ SIMÃO e ao projeto de desenvolvimento mineral de Serra Pelada

O governador do Pará, Simão Jatene, reforçou total apoio ao empreendimento mineral tocado pela COOMIGASP e COLOSSUS e assegurou ao presidente Gessé Simão que gostaria de receber novamente delegados, representantes e diretores da Coomigasp em audiência a ser marcada na próxima semana, no Palácio dos Despachos, em Belém.
O apoio declarado de Jatene foi feito após ter ouvido aos apelos do líder garimpeiro e representante da Coomigasp, Carlos Alberto Ferreira Neves (“Carlito”), que pediu que o Governador Jatene impedisse qualquer tentativa de golpe que possa prejudicar a consolidação do Projeto de Desenvolvimento Mineral de Serra Pelada. Gessé disse que o apoio declarado do governador paraense ao projeto impõe tranqüilidade e segurança a um importante empreendimento que já está gerando renda e emprego à população de um dos municípios mais pobre do sudeste do Pará, que é Curionópolis.
“ O povo garimpeiro de Serra Pelada, em especial aos garimpeiros que moram no Pará, só tem a agradecer o importante gesto do governador Jatene, que revela o seu compromisso com o desenvolvimento do seu Estado e com a melhoria da qualidade de vida do seu povo “, disse Gessé. Um novo encontro proposto pelo próprio governador foi em face de uma agenda puxada a ser cumprida pelo governo itinerante na cidade de Marabá.
O dia começou com Jatene fazendo a entrega de 51 novas viaturas para as áreas de segurança pública e para a área de desenvolvimento do setor agropecuário. Ele também anunciou uma série de investimento que beneficiará Marabá com mais de R$ 100 milhões nos projetos de ampliação do Hospital Regional, construção do Centro de Convenções e implantação e expansão do sistema de água e esgoto da sede municipal. O governador foi seguido por deputados estaduais, deputados federais, prefeitos e vereadores e outras lideranças da região do sudeste do Pará.
Em Belém, Jatene prometeu que será uma audiência mais tranqüila com as lideranças garimpeiras e disse que o seu governo não será tolerante com o crime e a baderna desses grupos que fazem ameaças contra a mina de Serra Pelada e que os mesmos já estão identificados. Deputados como Manoel Pioneiro, presidente da Assembléia Legislativa, e o próprio João Salame se colocaram à disposição do presidente da Coomigasp para acompanhá-lo na audiência com o governador a ser marcada na capital paraense.

Fonte: Jornal “ O Progresso “ / FREDDIGASP   
PAULO FAGUNDES destaca apoio de JATENE ao projeto e elogia GESSÉ pela união dos garimpeiros

O presidente da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, Paulo Fagundes, destacou como “muito positivo” as ações do governo paraense ao anunciar total apoio ao projeto de desenvolvimento mineral da nova mina de Serra Pelada, fato ocorrido durante a visita do governador Jatene à cidade de Marabá, na quarta feira passada.
Paulo Fagundes também elogiou o trabalho do presidente da Coomigasp, Gessé Simão de Melo, e classificou de grande importância a união  da categoria garimpeira defendida por suas lideranças e entidades como a Agasp Brasil em torno do projeto. “ Não tenho nenhuma dúvida de que essa parceria, através desse sentimento de união, é de fundamental importância para a implantação definitiva da mina de Serra Pelada e para que possamos iniciar a sua produção o mais rápido possível “, disse Fagundes ao se encontrar, no final da tarde de ontem, com o presidente da Coomigasp, Gessé Simão, com o chefe da assessoria jurídica da cooperativa, Jairo Leite, e com o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte.
O novo Chief Operating Officer da mina de Serra Pelada disse que aos poucos a SPCDM vai ocupando o seu espaço e se materializando como uma empresa forte, fruto da união da Coomigasp e da Colossus. Paulo Fagundes prometeu detalhada explicações aos presidente Gessé e Toni Duarte, da Coomigasp e Agasp Brasil, respectivamente, sobre o novo centro de treinamento e capacitação profissional da empresa de onde sairão trabalhadores preparados profissionalmente a ocuparem os postos de trabalho oferecidos pela SPCDM e pelo alvissareiro mercado de trabalho que se instala em Curionópolis.
“ Essa ação funciona como um dos mais importantes projetos de contrapartida social que o empreendimento tocado pela SPCDM colocará à disposição de Curionópolis, e, em especial, da comunidade de Serra Pelada “, destacou Fagundes.
Ele elogiou Gessé Simão pela sua determinação em contratar um profissional especializado na área de gestão, que irá certamente imprimir na cooperativa um novo ritmo de gestão administrativa capaz de modernizá-la e colocá-la no parâmetro de uma grande empresa.

Fonte: Jornal “ O Progresso “ / FREDDIGASP