sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GESSÉ SIMÃO afirma que os verdadeiros garimpeiros estão focados no Projeto de Serra Pelada

O Presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de \Serra Pelada (COOMIGASP) é o primeiro imperatrizense a entidade que se tornou, no seu mandato, a detentora dos direitos minerários sobre Serra Pelada, em Curionópolis, no sul do Pará.
Nesta entrevista exclusiva, ele mostra os seus planos para o segundo semestre de 2011 e o início de 2012. Sobre sucessão na cooperativa, manda logo um recado: não penso um segundo neste assunto nas 24 horas por dia!

VEJA A ENTREVISTA

Expresso Brasil – No próximo ano, tem eleição para a nova Diretoria da COOMIGASP, o senhor é candidato à releição?
Gessé Simão – Não penso um só segundo neste assunto nas 24 horas do dia. O meu compromisso e da atual Diretoria é com a implantação do Projeto Serra Pelada.
Eu seria um irresponsável na minha posição se abandonasse o projeto coletivo, o sonho de milhares de garimpeiros, de muitos que deram suas vidas, que é a extração mecanizada de Serra Pelada em detrimento de um projeto pessoal. Seria pensar muito pequeno para a grandiosidade do projeto.

Expresso Brasil – Muitos aliados seus já foram até a televisão defender seu nome ...
Gessé Simão – Eu entendo a posição deles. São pessoas que viram no meu nome, a concretização de um sonho. Porém, jamais poderei dar ouvidos ou me deixar levar por este tipo de opinião, mesmo quando são de meus amigos.

Expresso Brasil – Não dá para pensar nas duas coisas ao mesmo tempo?
Gessé Simão – Definitivamente, não. Para chegar onde chegamos, aconteceram tragédias. Um companheiro meu chegou a morrer em meus braços. Serra Pelada era um antro do tráfico de drogas, da prostituição infantil, do desemprego, era um pesadelo.
Agora, a paisagem mudou. Existe emprego, capacitação para as famílias, para as mulheres. A Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM) empresa responsável pela execução dos trabalhos e que presido o Conselho de Administração tem procurado estabelecer projetos sociais nas mais diversas áreas e também no respeito ao meio ambiente.
Agora, quando vemos máquinas gigantes e algumas delas únicas no Brasil, trabalhando para implantar o projeto, precisamos entender as dificuldades.
No começo, sequer tínhamos autorização para  fazer a pesquisa. Sem dinheiro para contratar, fizemos uma parceria com a Colossus, empresa canadense de respeito e tradição no mercado de extração de minérios e juntos com a COOMIGASP formamos a SPCDM.
E depois da pesquisa, tínhamos que conseguir junto ao Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, todos os documentos até o Ministério de Minas e Energia, por meio do Ministro Lobão e do Presidente Lula, finalmente conseguimos o último documento, o Alvará de Lavra.
Agora, estamos perto. Porém, ainda não chegamos. Eu quero lembrar a vocês que a maioria dos acidentes de carro acontecem quando o motorista está chegando perto de casa. Ele se confia porque fez a maior parte do trajeto e aí vem a tragédia.
Por isso mesmo, perto de começar a produção mineral, em março do próximo ano, eu estou atento, a Diretoria da COOMIGASP e da SPCDM estão atentos, os delegado regionais e os garimpeiros precisam e vão ficar mais atentos quanto a qualquer tentativa de nos desviar da estrada, do foco que é a implantação do Projeto.

Expresso Brasil – O senhor fala em março de 2012, a extração não estava prevista para o final deste ano?
Gessé Simão – Estava e na estava (risos). No documento inicial, aprovada em Assembléia dos Garimpeiros era que a extração do ouro começasse em março de 2012. No entanto, com o passar do tempo, como presido o Conselho de Administração da SPCDM, percebi que era possível que era possível reduzir o prazo. E chegamos a fazer o anúncio da antecipação, COOMIGASP  e COLOSSUS, porém havia um fissura no meio do caminho, imprevista no projeto, mas que é considerada normal neste tipo de empreendimento e tivemos que voltar para a previsão inicial, de março do próximo ano. Não vou arriscar a vida dos trabalhadores da SPCDM. Já tivemos muitas mortes em Serra Pelada, não merecemos mais nenhuma tragédia!

Expresso Brasil – Seus adversários costumam reclamar que o senhor está gastando muito ...
Gessé Simão – As minhas contas foram aprovadas pelo Conselho Fiscal e pela Assembléia dos Garimpeiros, por unanimidade. Antes, em nome desta economia, deixavam-se os irmãos e irmãs garimpeiras longe das decisões.
Agora, é diferente. A COOMIGASP paga os ônibus, alimentação e todas as despesas para as assembléias que são constantes. Foram inauguradas delegacias regionais e a Cooperativa ficou mais perto. Apoiamos entidades irmãs, como a FREDDIGASP,   AGASP Brasil e outras. Estamos constantemente em Brasília para defender nossos interesses. Ou seja, em vez de gastar, nós estamos na realidade é investindo e o retorno, está à olhos nus, podem passar pela nova Serra Pelada. Quem vê, fica encantado.

Fonte: EXPRESSO BRASIL NOTÍCIAS / FREDDIGASP

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O QUE ANDA ACONTECENDO NA NOVA SERRA PELADA






















 ELEIÇAO DA COOMIGASP

Ocorrerá na segunda quinzena de setembro a primeira reunião com dirigentes de entidades, delegados e lideranças garimpeiras que dão suporte de sustentação a Coomigasp e ao projeto de implantação da mina de Serra Pelada  para definir os rumos que serão tomados em relação as eleições para a nova Diretoria Executiva e o novo Conselho Fiscal da Coomigasp prevista para o mês de fevereiro do próximo ano. O presidente Gesse Simão candidato natural pela reeleição já deu sinais de que prefere deixar que as entidades integrem um palanque único em torno de uma chapa que possa sair vencedora. Alem de Gesse alguns lideres já anunciaram as suas candidaturas como à do Pastor Nilbert Santos. Gesse disse que não terá nenhuma dificuldade em  conversar com Nilbet para uma possível composição.


Cooperativas se unem em busca de melhorias para Serra Pelada

A união faz a força. O ditado popular pode até ser comum no dia a dia, mas para as cooperativas de garimpeiros de Serra Pelada a frase tornou-se realidade nessa quinta-feira numa reunião em Curionópolis (PA) que contou com a presença de oito presidentes de cooperativas para discutir as questões sociais de interesse da comunidade daquela vila, localizada a 50 km desse município.
Na oportunidade,  o engenheiro civil Antônio Artur Farias de Sousa, que é servidor público da Coahb, do governo do Pará, fez um esclarecimento (por iniciativa própria e não como servidor) aos dirigentes de cooperativas sobre a oportunidade que existe atualmente deles se unirem, por intermédio de uma nova realidade, que é a criação de uma entidade, para poder permitir a gerência de capacitação de recursos visando a  implementações de ações voltadas para moradia. “Seria a implantação de um plano de desenvolvimento econômico e social para a região Serra Pelada. As próprias cooperativas, através da criação de uma nova entidade, propiciariam o avanço significativo daquilo que todo mundo vem esperando ao longo do tempo, que é a melhoria de qualidade de vida da população de Serra Pelada”, disse ele.
Artur Farias e a assistente social Marcelina Campos apresentaram um perfil sócio-econômico da vila de Serra Pelada, realizado no ano passado  pela Coahb, em parceria com a prefeitura de Curionópolis, com a participação dos agentes comunitários de saúde e da assessoria de Planejamento da prefeitura.  A Coahb ouviu 2.758  famílias de Serra Pelada, sendo 58% homens e 42% mulheres. Segundo o estudo, a população de Serra Pelada e estimada em 5.600 moradores.
“Tivemos o apoio da prefeitura de Curionópolis para realizarmos esse estudo de tal maneira que pudéssemos se espelhar nesses dados para o encaminhamento de propostas de políticas públicas que pudessem mudar a realidade da comunidade de Serra Pelada”, destacou Artur, acrescentando que o próximo passo “será a formatação de uma entidade, via consultoria, juntamente com o planejamento estratégico sócio econômico dessa nova entidade, de uma forma que possamos criar uma pauta até o final de setembro de interesse de todas as cooperativas e da comunidade de Serra Pelada”, informou.
O presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada, Gessé Simão, lembrou que até pouco tempo as cooperativas não conseguiam andar unidas, mas que agora essa situação mudou. “Andando juntos nós vamos conseguir levar desenvolvimento para Serra Pelada e com o apoio do prefeito Chamonzinho a coisa agora vai funcionar. Já era um desejo das cooperativas e da comunidade de Serra Pelada desenvolverem  programas sociais de interesse da população”, afirmou.
O prefeito de Curionópolis, Wenderson Chamon, disse que a prefeitura municipal está pronta para receber investimentos tanto do governo estadual quanto do governo federal em benefício dos moradores de Serra Pelada e de Curionópolis.  “Esse estudo vai permitir que sejam implementadas políticas públicas em Serra Pelada. Toda união a favor do povo é bem vinda. Quando todo mundo se une para trabalhar pela qualidade de vida da nossa gente, com certeza quem ganha é o povo”, disse o prefeito.
A vice-prefeita de Curionópolis, Iraídes Campos, que também participou da reunião, destacou que o encontro foi válido “porque as pessoas competentes para fazer isso estão aqui, ou seja, os presidentes de cooperativas sediadas lá em Serra Pelada”. Segundo ela, “nada mais justo e necessário e mais merecido para o povo de Serra Pelada do que essa reunião e essas pautas que foram levantadas pelos dirigentes das cooperativas”, disse Iraídes.
Para Telmo de Sousa, subprefeito de Serra Pelada a reunião foi de grande relevância. “Esses dados são reais e representam a realidade de Serra Pelada. Essa união das cooperativas é o verdadeiro caminho para que se possa concretizar as coisas que a população almeja na área social”.
Além de Gessé Simão, da Coomigasp, participaram da reunião em Curionópolis os seguintes presidentes de cooperativas: Marilene Machado (Coopag); Raimundo Benigno Moreira (Cooperserra); João Paulo Bicalho (Consule); Raimundo Lopes, o Raimundinho (Coomic); Joaquim Marciano (Coomispe);  Francisco Bandeira (Coopeserrado); Jafir Salvador (Freddgasp), delegados regionais da Coomigasp, diretores e o presidente do Conselho Fiscal da coopeativa, Valdeci Fogoió; o presidente da Câmara de Vereadores de Curionópolis, Joãozinho.
 
ascom: Coomigasp/Freddigasp

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Coomigasp destaca avanços sociais e econômicos da Nova Mina



Em visita à vila paraense de Serra Pelada nessa quarta-feira, o presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada, Gessé Simão, destacou os inúmeros avanços sociais e econômicos do projeto da Nova Mina, que estão beneficiando a população da região e também do município de Curionópolis (PA).
Os delegados regionais Neuton Paulino, de Marabá; José Ribamar, de Novo Repartimento; Antônio Benigno, de Xinguara, e Adalto Batista, de São Domingos do Araguaia, e a representante da Amasp (Associação das Mulheres Aliadas de Serra Pelada), Francisca Ana Miraser Barros, a Nati, destacaram em seus discursos as ações do presidente Gessé e da atual diretoria da Coomigasp em prol do garimpeiro.
Nova realidade

Ao falar no auditório da Coomigasp para uma plateia formada por delegados regionais, diretores e funcionários da cooperativa, garimpeiros e moradores da comunidade local, Gessé afirmou que Serra Pelada hoje vive uma nova realidade com a geração de emprego e renda. “Alcançamos a paz. A realidade é outra. Muita gente que pediu uma cesta básica porque passava necessidade, hoje oferece um prato de comida para quem precisa. Hoje, podemos dizer ao mundo que o garimpeiro venceu e é dono das maiores minas de ouro do planeta, a nossa Serra Pelada. Podemos dizer também que em breve estaremos produzindo ouro e é isso que nos interessa”, disse ele.
Para o presidente da Coomigasp, os garimpeiros hoje vivem um momento de vitória e de muitas conquistas sociais e econômicas. “Ao ser implantado, o projeto atendeu algumas demandas sociais de Serra Pelada, em parceria com a prefeitura de Curionópolis.  Vivemos um momento muito importante e nos preparando para produzir ouro, platina e paládio”, ressaltou.
Projetos Sociais
Entre os projetos sociais implantados em Serra Pelada, Gessé destacou a recente criação do Conselho de Desenvolvimento Social, que será integrado por representantes da comunidade, da SPCDM (Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral) e da prefeitura, para determinar e priorizar as ações de interesse da população. “Quem pensava que estávamos pensando apenas na produção mineral se enganou, porque também pensamos no social. Desenvolvemos inúmeras ações sociais e culturais e nos preparamos para que haja sempre um desenvolvimento sustentável nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e social”, afirmou, ressaltando que “outra prioridade  é oferecer cursos para os jovens de Serra Pelada, já que o projeto de precisa de mão de obra especializada e porque precisamos preparar o jovem para o futuro”.
Ele citou ainda outros projetos sociais já implantados na vila e em Curionópolis como Centro de Processamento Digital; Espaço de Educação Ambiental; reforma da Santa Casa Misericórdia; doação de ambulância; campanha de vacinação e consultas; distribuição de medicamentos; implantação do viveiro florestal; projeto monitoramento da floresta; recuperação de área degradada, e reforma do Teatro de Curionópolis, entre outras ações.
Alerta
Gessé Simão fez um alerta a todos sobre as ações de pessoas contrárias ao projeto da Nova Mina. “Precisamos saber de onde saímos e para onde estamos indo. Muitos fogem da verdade e começam a ouvir quem não tem nada a ver com a nossa mina. Passamos momentos difíceis em Serra Pelada. Sabemos que aqueles que não querem o projeto procuram nos prejudicar. Nós vencemos obstáculos de todas as maneiras e conquistamos com muita luta o documento mais importante: a nossa concessão de lavra do governo federal, com o apoio do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão”, lembrou.
O presidente da Coomigasp disse ainda que “todos os que se levantaram contra o projeto não pensaram nos moradores de Serra Pelada” e explicou: “fizeram isso porque eles não queriam que a luz  pudesse brilhar no final do túnel; que as crianças tivessem uma educação melhor e que as famílias garimpeiras tivessem melhor qualidade de vida. Estamos com os senhores (garimpeiros)o tempo todo, não saímos daqui mesmo após o garimpo ter sido fechado pelo governo, lutamos por tudo isso e graças ao apoio dos senhores conseguimos reabrir o garimpo e lutamos por nossos direitos até mesmo fechando uma BR”, relatou.
Gessé pediu aos garimpeiros que fiquem atentos às notícias falsas sobre o projeto da Nova Mina. “Tem gente que tenta achar defeito até onde não tem defeito só para atrapalhar o processo. Por isso, não se iludam com notícias mentirosas que as vezes são espalhadas por aí”, alertou o presidente da Coomigasp.

Ascom Coomigasp/Freddigasp

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Gessé Simão: “Cumprimos a nossa missão”



(Imperatriz – MA, 05/07/2011) “A situação do garimpeiro hoje é tranqüila. Até porque não tem motivo para se exaltar, se desesperar e se estressar. Está tudo sendo feito como deveria ser feito. Hoje podemos dizer que cumprimos a nossa missão. Temos a consciência do dever cumprido”. A declaração foi feita na sede da Freddigasp, em Imperatriz, pelo presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), Gessé Simão, em entrevista à imprensa local.
Otimista quanto aos trabalhos desenvolvidos na Nova Mina de Serra Pelada, no Pará, ele deixou claro que a mina hoje é do garimpeiro. “O contrato com a Colossus foi feito com base no TAC – Termo de Ajustamento ao Contrato. Ninguém pode tirar nem zero vírgula zero por cento do garimpeiro. Temos 25% mais os prêmios. Existe um termo contratual de que 7% são da Coomigasp, mas dei minha palavra garantindo que não vamos usar tudo isso. Ficaremos apenas com menos de 1% para manutenção da cooperativa. O que disseram por aí que o garimpeiro ficaria só com 18% é mentira. Não sou homem de fofoca nem de confusão. Quem faz isso são os adversários”, afirmou Gessé.
O presidente da Coomigasp destacou que, além da expectativa sobre a produção de ouro em Serra Pelada, os garimpeiros sonham com outro momento importante: a aprovação do projeto que trata da aposentadoria da categoria, cuja proposta de autoria do deputado Cleber Verde (PRB-MA) encontra-se na Comissão de Tributação e Finanças da Câmara. “Esperamos que os deputados tenham o compromisso social e aprovem o projeto que trata da aposentadoria do garimpeiro. Eu tenho confiança que vai dar certo. Estamos buscando formas de encontrar recursos para isso, com a criação de um fundo, para evitar que no futuro a presidenta Dilma Rousseff venha a vetar o projeto aprovado pelo Congresso Nacional”, previu ele.
Gessé Simão reafirmou que a meta da diretoria da Coomigasp é ver o garimpo produzir. “Cheguei a comentar que isso poderia ocorrer em dezembro deste ano, mas isso não será possível e o mais certo é partir de março de 2012. Só quero que o contrato seja cumprido. Disso não abro mão. Sou membro de uma família de quase 37 mil famílias. Eu amo meus irmãos. E sempre lutarei pela família garimpeira”, ressaltou.
Sobre a visita dos deputados estaduais ao canteiro de obras de Serra Pelada dia 11 de agosto, Gessé explicou que, em contato com o presidente da Comissão de Parlamentares da Assembleia Legislativa do Pará, deputado João Salame, foi informado pelo parlamentar que será remarcada para uma nova data.  O objetivo da visita dos deputados é para conhecer in loco os trabalhos de implantação da Nova Mina de Serra Pelada, mas para verem de perto o desenvolvimento social e econômico de Curionópolis e da Vila de Serra Pelada com a chegada do projeto.

Ascom: Coomigasp/Freddigasp